O Mármore

Desde a antiguidade o mármore sempre esteve em destaque, representando o claro sinal do grande poder e nobreza e ele vinculado. Utilizado em grandes construções como o Parthenon (447 – 432 AC.), templo construído com mármore pentélico, dedicado à Athena, deusa padroeira de Athenas, na Grécia, localizado no ponto mais alto da Acrópole, tornou-se símbolo da arquitetura grega clássica. Na construção de suas colunas, passou-se da madeira (perecível ao tempo), à pedra, em especial o mármore, que conservava os desenhos gregos nos templos; a maioria das construções levadas a cabo pelos arquitetos gregos foi feita em mármore ou em calcário, além de madeira e telhas, usadas na cobertura dos edifícios.

Suas formas permanecem inigualáveis em termos de harmonia, graça e beleza arquitetônicas. Originalmente, a estatuária em mármore dos frontões, frisos, e paredes, narrava o mito da deusa da inteligência guerreira, observada pelas figuras dos outros deuses.
Nas dinastias do antigo Egito, bem como nas inúmeras Pirâmides, (testemunhado por escavações e estudos paleontológicos) são encontrados blocos de Alabastro e diversos Calcários Marmíferos.

No Período Arcaico (por volta de 750 AC.) houve a grande expansão do mundo grego pelo Mediterrâneo e região do Mar Negro; aumentando o comércio, a participação da política nas comunidades, o florescimento cultural, a poesia lírica, os jogos pan-helênicos, o culto as divindades teológicas (os deuses), enfim toda essa riqueza fora simbolizada pelas Estátuas, Monumentos e Templos, sempre eternizados pelo homem na utilização dos Mármores.

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Em seguida vemos o período Greco-Romano, onde o Império expandiu suas fronteiras e, (em 27 AC.), e por outro lado, vemos tanto a Grécia como a Macedônia passarem a ser simples províncias do Império Romano; todavia, no Império Romano o Mármore teve seu período de expansão ainda maior.

Durante o período de governo do Imperador Vespasiano, num Decreto do Senado Romano (ano 71 DC.) estabelecia normas para demolições e construções, relativo à utilização de Mármores, no (ano 660 DC.), Roma teve sua primeira importação de Mármore grego trazido da Ilha de KYOS, para a construção de uma residência consular – tratava-se do mármore Giallo Ântico.

O mármore era amplamente utilizado na ornamentação de Edifícios (ornamentos de arquitetura), elaboração de estátuas, colunas, vasos, tanques e objetos requintados para ostentação de riqueza.

Foi também naquele período que o Império Romano estabeleceu por Decreto, as categorias de profissões nos trabalhos das jazidas:
- Extratores de Blocos
- Esquadrejadores
- Lapidadores (aparelhavam o acabamento)
- Polidores (lustravam o acabamento final)
- Musivistas (trabalhavam na montagem de peças e pisos feitos com pequenas)
pedrinhas – (MOSAICOS feito com tesselas).

O Império Romano foi também o precursor na história do mármore, a elaborar o mapeamento das regiões marmíferas do Mediterrâneo, que compreendia o Oriente Médio, Ilhas Gregas e o Território Italiano.

Como podemos verificar a utilização do Mármore nos tempos de hoje, representam bem mais do simples ornamentos e beleza, representam o respeito pela construção da nossa história, que ao longo dos anos tem sido aprimorado em empresas como a Marmoraria Campos, eis a razão pela qual continuaremos utilizando o mármore em nossos projetos.

Fontes de consulta:
-http://www.marble.com.br/article/articleview/1040/1/33
Autor: Luiz Zampirolli

-http://greciantiga.org/

-http://pt.wikipedia.org/wiki/Grécia

-http://www.documentarios.org/
”o mistério do pathernon”